quarta-feira, 25 de abril de 2012

SIEGE OF HATE


Formado no ano de 1997, em resposta ao chamado “retorno” do Punk Rock e do Hardcore, encabeçado por bandas comercialmente acessíveis com uma postura “moda Punk” apontada pela mídia, o S.O.H. teve como primeiro registro de estúdio a demo-tape Return to Ashes (1998), a qual alcançou uma aceitação muito boa na cena underground dentro e fora do Brasil, com excelentes comentários em revistas e fanzines.
No final de 2003, o S.O.H. lançou o seu 1º CD, Subversive by Nature, pela gravadora Encore Records, o qual conta com 20 estilhaços de pura explosão sonora do mais extremo Grindcore mesclado a um Death Metal agressivo, bem representados por músicas como Downfall e This Is for Real, até o tradicional Hardcore “Old School”, como pode ser conferido em Fake e Fairyland, esta última contando com a participação especial de Vital, ex-vocalista da banda Jason e atual Jimi James nos vocais, e mesmo em uma versão para No Religion, um clássico de uma das bandas pioneiras do Hardcore, o D.R.I..
Subversive by Nature foi lançado ainda em 2004 na Europa, pela Karmageddon Media/New Aeon Media, e em 2005 nos EUA, pela Candle Light Records.
Agora, o S.O.H. lança seu mais novo ataque sonoro, o Split-CD Out of Progress, dividido com os psicóticos canadenses do Time Kills Everything (projeto paralelo de membros do Fuck the Facts), através do selo 2+2=5 Records.
Veteranos do underground extremo nacional, os cearenses do Siege Of Hate  lançam no mercado o sucessor de “Subversive By Nature” (2003), intitulado“Deathmocracy” (2009) Nesse novo trabalho, todas as características dos lançamentos anteriores foram mantidas, reafirmando a condição que o grupo ostenta em ser um dos principais representantes do Grindcore no Brasil.
“Deathmocracy” conta com dezesseis faixas, todas elas de curta duração como sugere o estilo aqui praticado. Ao ouvir o som do trio, fica evidente a forte influência que grupos como Napalm Death e Ratos de Porão exercem sobre suas composições. A fórmula aqui é muito bem maturada, envolta numa produção de se tirar o chapéu, onde tudo soa claro ainda que a pancadaria dite regra no decorrer de toda a obra. Basta o ouvinte conferir petardos como “Intolerance Rising”, “Counting Corpses”, “Choice Control” e“Breeding Chaos” para perceber que está diante de uma formação que não deve em nada aos principais nomes do segmento.

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